quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Poema feito por aluno do 9° ano escolar

Sentado num banco
olhando pro ar
eu desejo fugir
Tenho vontade de gritar
No meu coração
há luta, há raiva
há medo no mundo
sinto-me muito infeliz
preciso de alguém que
me ajude, sinto-me como
se eu não existisse
Eu quero um mundo
infinito de felicidade
Todos gogam comigo
e eu não lhes fiz mal
nenhum
Apetece-me entrar num
sono profundo e sonhar
só com coisas boas e
só acordar quando
isto acabar.

Autor Desconhecido.

"Hoje você é o caçador,

amanhã você pode ser a caça."



Condenações legais

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civisdiscriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

Mapa conceitual relacionado ao bullying escolar

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Pensar

é um ato. Sentir é um fato."

Conselho para os pais.. FIQUEM ATENTOS!!

·    As crianças que sofrem o bullying não contam o acontecido diretamente para os adultos: elas falam primeiro com os amigos, depois com os pais e só então com os professores, normalmente. Então um conselho para os pais é saber quem são e ter contato com os amigos dos filhos. Se seu filho responder “eu não tenho amigos”, aí está um grande indicador de que ele está com problemas.
·    Se seu filho disser que está sendo chamado de “idiota” na escola, por exemplo, não tente dar motivos para o acontecido (do tipo “mas também, filho, suas notas não estão boas e você não se esforça para melhorá-las”). Em vez disso, diga que não há motivo nenhum para que ele seja discriminado desse jeito e entenda que preconceito não tem justificativa.
·    A privacidade termina no momento em que a segurança de seu filho está em risco. Se você acha que seu filho está sofrendo bullying, dê uma olhada no celular dele e veja as mensagens. Aliás, muitos pais podem descobrir que os próprios filhos estão praticando o bullying contra colegas.
·    Permita liberdade para que seu filho converse com você. Se o único momento “família” que você tem com ele é na hora do jantar, na frente de todos os irmãos e parentes, procure horários em que vocês possam ter conversas mais particulares.

NO BULLYING, NO VIOLENCE!!

Se você se acha o valentão. 
Cuidado! 
Quem é o valentão acaba no chão. 

Se você bate nos pequenos. 
Cuidado! 
Eles crescerão. 

Se você xinga ou ofende alguém. 
Cuidado! 
Alguém pode ofender você. 

Olhe-se no espelho! 
O espelho não mente, você é um Ser humano. 
Então, não haja como se fosse um animal. 

Todos nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. 
Deus não quer ver a sua imagem e semelhança brigando, 
xingando e apelidando o próximo. 
Somos Iguais! 

Seja uma pessoa civilizada. 
Diga não ao Bullying! 
Diga não à violência! 


Autor Desconhecido



Bullying começou em casa?


Eu já fui vítima de bullying. No meu caso, começou em casa. Meu irmão mais velho colocou-me um apelido, pelo qual chamado, sentia-me humilhado. O apelido pegou na escola e por muito tempo tive uma relação dúbia com meus amigos, apesar de odiar o apelido tive que suportá-lo por muito tempo. Depois mudei-me para São Paulo, onde fiz faculdade na USP, desta vez apelidaram-me pelo nome do estado de onde eu viera "Ceará". Talvez, o apelido fosse inofensivo, mas retornou-me todo o trauma de infância. Só já trabalhando que eu consegui, finalmente, livrar-me de apelidos pejorativos.
Não sei dimensionar o quanto isso teve de impacto na minha personalidade, mas tanto na primeira situação como na segunda, eu não gostaria de ter meu nome trocado. Não sou contra apelidos, mas é muito diferente ser chamado de "Alê" e ser chamado de "Ceará" em São Paulo.  
Autor: Alexandre Cardoso Garcia Leite

Câmeras flagram agressão a vítima de bullying a caminho da escola no RS



Adolescente levou socos e pontapés de três agressores.
Polícia de Passo Fundo investiga o caso.


Câmeras de segurança flagraram o momento em que um garoto de 16 anos foi agredido em frente a uma escola em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, na quinta-feira (12/08).
Segundo a polícia, a agressão foi provocada por um caso de bullying iniciado dentro da escola.
Três adultos bateram no estudante a mando de outros adolescentes, de acordo com a polícia. O vídeo mostra o ataque a socos e pontapés.
O estudante ficou com lábios e uma das mãos machucada. Segundo a polícia, o pai do estudante já teria procurado a direção da escola para informar que o garoto sofria bullying.
O delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Mario Pezzi, disse que os envolvidos serão interrogados a partir da próxima semana.


História verídica de uma vítima de bullying

No site a seguir, você encontrará uma verdadeira história contada pela vítima do bullying.
Assistam e em seguida, comentem o que acharam.



"E entao me diz,

pra que tanta futilidade? Porque ainda temos que viver num mundo assim? Eu nao preciso ter uma aparencia "legal", cabelos estilosos, ou mil amigos numa simples página azul, para nada. Eu realmente acho, que o que importa nessa vida é quem temos do nosso lado, são os sentimentos sinceros, é a nossa essência e o nosso carater, e as coisas mais simples. De que adianta tanta futilidade? Os valores nao contam? E o nosso caracter, onde esta? Para que nos rotular, se nao somos iguais? E se todos tivessem a mesma "perfeita aparência", será que estaria ao lado de quem está ? - Pense nisso ."                      Autor Desconhecido



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Para refletir..

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."


Governo, prefeitura e escolas atacam problema do bullying

Carlos Lordelo e Luciana Alvarez - O Estado de S. Paulo
Governos e escolas começam a tomar consciência da gravidade do bullying e estão criando medidas para combatê-lo. A Prefeitura de São Paulo publicou em fevereiro um decreto determinando que todas as escolas da rede incluam em seus projetos pedagógicos medidas de conscientização e prevenção ao bullying.
Na rede estadual, o governo entregou aos coordenadores pedagógicos material informativo sobre o problema. "Desde 1996 trabalhamos a ideia da cultura da paz, mas no ano passado incluímos o conceito de bullying", disse Edson de Almeida, chefe da Educação Preventiva.
Nas escolas particulares, o diálogo com pais e alunos é a chave para tentar evitar o fenômeno. "Muitas vezes o problema é a afetividade das crianças. A gente trabalha isso em parceria com os pais", disse a diretora do Colégio Catamarã, Vera Anderson. Na escola Itatiaia, as salas com apenas 15 alunos facilitam a supervisão. "Existe um bullying de cutucões e risadas. O professor precisa estar atento", diz a coordenadora Adriana Iassuda.

Adultos também sofrem com bullying

"Infelizmente sei o que é o bullying, pois fui vítima durante nove anos", começa por contar Joana, no fórum do Portal do Bullying, que recebeu nos primeiros seis meses mais de 20 mil visitas, escreve a Lusa.

Além de estudantes, pais e professores, este site apoia também adultos que sofrem no seu dia-a-dia as consequências de uma adolescência fortemente marcada pelo fenómeno.
"Quando é continuado no tempo, durante grande parte do percurso escolar, o bullying deixa repercussões nos adultos ao nível social e profissional", explica Tânia Paias, psicóloga clínica e directora do portal, em declarações à agência Lusa.

Assim, prosseguiu, existe um conjunto de "distorções cognitivas" validadas pelos comportamentos vividos ao longo do percurso escolar.

"O bullying teve consequências na minha vida. Apanhei uma depressão, fiquei com baixa auto-estima, tímida e não consigo confiar em ninguém", acrescenta Joana.

O desabafo é confirmado pela psicóloga, que aponta como consequências "as dificuldades ao nível da gestão da agressividade", bem como "a constante desconfiança" em relação aos outros, por exemplo.

Lançado a 30 de Janeiro, o site (www.portalbullying.com.pt) recebeu nos primeiros seis meses cerca de 20 mil visitas, registando-se mais de 365 mil visualizações de páginas.
"É um balanço muito positivo. Tivemos uma adesão muito grande e pensamos que conseguimos auxiliar as pessoas naquilo que são as suas preocupações, tanto de adolescentes, como de pais e professores", sublinha a directora.

No fórum, público, foram deixadas mais de 100 mensagens, enquanto no chat ou via email, confidencial, o número ultrapassa as 400. É através do chat que uma equipa de psicólogos responde, esclarece e apoia qualquer utilizador.

"Somos várias vezes questionados por pais e professores sobre a melhor forma de lidar com situações, apesar de já haver um maior conhecimento do fenómeno, devido à mediatização. Por isso, começam a saber intervir de forma mais adequada", considera Tânia Paias.

Quanto aos jovens e adolescentes, a grande maioria "não sabe lidar com a questão". Por isso, um dos objectivos do site passa por "reforçar as competências individuais" de cada um.

"Não sabem lidar com a situação porque há o receio da denúncia, de serem alvo de novas retaliações ou de falar com um adulto, por exemplo", disse.

Para a directora do portal, independentemente das alterações introduzidas no Estatuto do Aluno ou a consideração do bullying como crime, o importante é "intervir no espaço escolar".
"A melhor prevenção é a intervenção na escola. Dar ao próprio aluno, quer seja vítima, quer seja agressor, a necessidade de elaborar as coisas de outra forma. Mudar a sua conduta face à violência", defendeu.

Professores devem estar atentos ao bullying na escola

10.Ago.2010 | DOURADOS - Apesar de sempre presente nas escolas, o bullying ganha repercussão na mídia e provoca ampla discussão em ambientes escolares. Atitudes intencionais e repetidas como colocar apelidos e até agressão física entre pessoas caracterizam o bullying. Nas escolas, o maior desafio tem sido como identificar esse ataque entre os alunos e lidar com o problema que traz angústia, depressão e pode causar sérios problemas no decorrer da vida das vítimas. 
Para garantir o ambiente escolar saudável é necessário tomar iniciativas preventivas. A psicóloga Rosimeire Martins, professora da Unigran especialista em prática de ensino e psicologia do desenvolvimento explica que a escola, também é responsável pelo acompanhamento social dos alunos e não somente pelo seu rendimento escolar. 
Ela alerta os profissionais que atuam em ambiente escolar para observarem o convívio entre os alunos porque o bullying pode passar despercebido pela falta de coragem em denunciar. "Essa agressão pode ser manifestada em qualquer lugar onde existam relações interpessoais, na escola, na rua, no trabalho", explica.
Para que esse tipo de violência - física ou psicológica - diminua é necessária uma atuação mais firme da escola, com regras específicas no caso de bullying. E os profissionais têm de buscar uma ação em conjunto, lembra a especialista.




Esse trabalho junto ao agressor deve ser feito para mostrar que essas atitudes prejudicam o ambiente escolar. "Se a violência partiu de forma pública, ou seja, na sala de aula com todos os alunos presenciando o fato, o professor pode chamar a atenção do agressor também de forma pública, fazendo com que ele peça desculpas, mas se o fato ocorreu isolado, entre as partes, esse agressor deve ser alertado individualmente", orienta a professora da Unigran.
Em casos mais graves ou se o problema persiste diante tentativas de solucionar o ocorrido, é necessário que o professor leve o caso à coordenação da escola, de modo a envolver os pais do estudante, recomenda Rosimeire Martins. Ela frisa que muitos casos ocorrem para humilhar a vítima, que sofre com apelidos e por causa de problemas físicos.
Fato que chama a atenção, segundo a psicóloga, é que essa vítima tende a descontar em outro estudante, futuramente. "Isso acontece geralmente quando um estudante novo adentra um ambiente escolar e acaba sendo hostilizado pelos alunos. Mas é só aparecer a oportunidade de um outro aluno novo ser incluído na turma que ele vai querer descontar o que fizeram com ele", diz Rosimeire Martins.
Essa vítima, de acordo com ela, deve ser acompanhada pelos professores e coordenadores da escola e se possível por um psicólogo. "Brincadeirinhas de mau gosto" podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde problemas de aprendizagem até transtornos de comportamento na adolescência e fase adulta. Investir em palestras sobre as várias formas de violência, aumentar a supervisão na hora do recreio, evitar menosprezos e apelidos são medidas dadas pela psicóloga Rosimeire Martins como forma de prevenção do bullying na escola.




Conscientização sobre danos do bullying deve começar cedo

Para o professor Carmelito Alcunha, de Cáceres, o processo de conscientização dos alunos sobre a prática perigosa de bullying e de cyberbullying deve começar desde cedo. Ele desenvolve um projeto com esse objetivo há cinco anos. O professor conta que ficou impressionado com a esse tipo de violência na escola onde ele leciona e resolveu tomar uma atitude. 

“Na verdade eu considero esse tipo de atitude como um distúrbio de comportamento. Na internet é ainda pior, porque é uma violência mascarada, onde a única pessoa que aparece é a vítima”, opinou. 

Para tentar coibir esse tipo de ação, toda semana Carmelito Alcunha realiza pequenas palestras sobre bullying e cyberbullying na escola em que trabalha, que tem cerca de 700 alunos de 6 a 17 anos. Segundo o professor, a prática tem trazido resultados. 

“Eu percebi que os estudantes estão mais calmos e menos agressivos entre si, diminuiu até mesmo os apelidos – que de inocentes não têm nada”, afirmou. Para ele, se esforçar para diminuir a incidência de qualquer tipo de violência é tarefa de todo educador. A escola, ao longo dos anos, mostrou que não está livre da violência. Os muros dos colégios nem sempre são suficientes para proteger os alunos e professores. Nem deles mesmos.




Aonde o bullying é praticado?

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos.

O bullying pode ser dividido?

Sim, o bullying se divide em duas categorias: 

  • bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos;
  •  bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.


O que é Bullying?


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Diga NÃO ao bullying!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Declaração Universal dos Direitos Humanos


   A Declaração Universal dos Direitos Humanos, embora não seja juridicamente vinculativa, foi aprovada pela Assembleia Geral em 1948 como uma norma comum a atingir por todos.
   Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
   Na nossa opinião, esses direitos humanos devem ser cada vez mais respeitados no mundo, e não devem perder a importância, da mesma forma com que foram criados. Cada pessoa deve possuir tantos seus deveres, quanto seus direitos.