Eu já fui vítima de bullying. No meu caso, começou em casa. Meu irmão mais velho colocou-me um apelido, pelo qual chamado, sentia-me humilhado. O apelido pegou na escola e por muito tempo tive uma relação dúbia com meus amigos, apesar de odiar o apelido tive que suportá-lo por muito tempo. Depois mudei-me para São Paulo, onde fiz faculdade na USP, desta vez apelidaram-me pelo nome do estado de onde eu viera "Ceará". Talvez, o apelido fosse inofensivo, mas retornou-me todo o trauma de infância. Só já trabalhando que eu consegui, finalmente, livrar-me de apelidos pejorativos.
Não sei dimensionar o quanto isso teve de impacto na minha personalidade, mas tanto na primeira situação como na segunda, eu não gostaria de ter meu nome trocado. Não sou contra apelidos, mas é muito diferente ser chamado de "Alê" e ser chamado de "Ceará" em São Paulo.
Autor: Alexandre Cardoso Garcia Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário