quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Como evitar o acesso das crianças a conteúdos inadequados

É muito importante que os pais acompanhem as crianças quando começarem a usar a internet, mas nao se pode esquecer de dar privacidade ao filho. Converse com seu filho sobre o que ele acessa na rede e os riscos envolvidos e proibir certos sites são algumas dicas de como proteger seu filho do mundo sem barreiras da internet. Mas ficar bisbilhotando o que seu filho faz enquanto usa o computador ou olhar no historico, para mim, é um pouco demais.SE seu filho sofre algum tipo de agressao online,  vc deve conversar com ele, pedir que ele fale sobre o assunto com você, sem que voce precise invadir a privacidade dele.

Pesquisa na rede é mais rápida, mas não é mais fácil

Como podemos perceber no texto 3, da folha de São Paulo, o uso da internet para pesquisas diversas, pode até ser um modo rápido adiquirido, mas nem sempre é a melhor escolha. Muitos sites mostram coisas totalmente contrárias a outros, o que dificulta na hora da procura. A melhor maneira de se ter uma pesquisa confiável e segura, é procurando em livros, em fontes impresas. Portanto, muito cuidado na hora em que você for pesquisar. Procurando em fontes impresas, pode demorar mais, mas é uma maneira mais saudável de possuir uma boa e correta pesquisa.

AULA DE BIBLIOTECA

Atualmente,é muito raro ver crianças utilizando livros, revistas e jornais para pesquisar assuntos ou conteúdos desconhecidos. Acham muito mais prático pesquisar na internet, já que ela traz muitas respostas sobre aquele determinado assunto. Por isso, o colégio Santa Maria, para suprir essa falta de costume de pesquisar em livros dá aulas sobre como usar a biblioteca. Nessa aula, elas aprendem como manusear livros, revistas e jornais, já que a internet pode ser muito perigosa, uma vez que existe sites inseguros e recorrem a assuntos desatualizados que podem conter informações ruins.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre uso da internet nas escolas: "Navegando e Naufragando";

O uso continuo do computador nas escolas, além de distanciar o aluno dos livros e enciclopedias, também ajuda a promover o bullying online, ou Cyberbullying. Esse tipo de pratica através do computador envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar outro. Esse tipo de bullyig tem se tornado comum e frenquente nas escolas.
THAÍS BORGES TOLLEDO DE OLIVEIRA, n° 31


pesquisa e mapa (X) sim ( ) não

postagens e comentários constantes e adequados ( ) sim (X) não

enquete (X) sim ( ) não

template, desing e layout (X) sim ( ) não

conclusão e relação da arte com a temática de pesquisa (X) sim ( ) não

jogo ou entretenimento (X) sim ( ) não



GIULLIA FERREIRA BARBOSA, n° 06

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NATHALIA DA COSTA, n° 21
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Geração Futura (Canal Futura)

O projeto é uma iniciativa do Canal Futura voltada para jovens, com ênfase na experimentação audiovisual, na produção de TV e na formação de redes de articulação e comunicação. Através de workshops de TV e animação, de atividades de mobilização social e contato com múltiplas linguagens, são oferecidas aos participantes ferramentas técnicas e conceituais para expressão artística e participação efetiva na comunidade.
Esse projeto ajuda na integração de jovens, de forma benéfica e diferente. Ele procura melhorar a situação dos jovens numa geração futura. Procura também não excluir nenhum perfil, contrastando com o bullying.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Bullying entre famosos

Sabiam que Taylor Swift, Justin Timberlake e Megan Fox foram humilhados pelos seus colegas de turma enquanto cresciam? Ou que Mika foi perseguido pela sua professora?


Taylor Swift: Taylor Swift revelou, durante uma entrevista na edição de Dezembro da Women's Health, que foi uma vítima de bullying durante os seus tempos de liceu, referindo que a maior parte dos seus amigos consideravam-na 'estranha' e preferiam guardar-lhe distância. 'Viver numa quinta isolada era, basicamente, um isolamento e as outras meninas pensavam que eu era estranha'.


Rosario Dawson: 'Ao crescer, existem muitas meninas que se desenvolvem rapidamente. A minha mãe tinha uma linha de busto muito pronunciada, mas eu 'desabrochei tarde'. Uma das minhas piores memórias foi estar toda produzida para uma atividade escolar e ter as meninas a gozarem comigo porque eu era uma 'tábua lisa'. E demorei muito tempo a ganhar as minhas curvas'.


Daniel Radcliffe 'Não era um rapaz popular na escola porque eles queriam fazer-me mal e eu nunca o aceitei', disse Daniel, de 19 anos, ao mirror.co.uk, salientando que chegou a participar numa briga para ajudar um rapaz na escola. 'Tinha 14 anos e ele 19 e já existia uma grande dose de animosidade entre nós. Ele esta a ser horrível para um miúdo que eu conhecia e, por isso, tirei-o de cima desse rapaz e ele deu-me um murro na cara'.


Miley Cyrus: No livro autobiográfico "Miley Cyrus: Miles to Go," a estrela adolescente conta, ao pormenor, o bullying de que foi alvo pelo grupo 'O clube anti-Miley', durante a sua infância passada no Tennessee, de acordo com o site accesshollywood.com. 'As meninas levaram o bullying muito mais longe. Eram grandes e fortes e eu pequena e magricela. Elas eram perfeitamente capazes de me fazer mal fisicamente.'


Mika O cantor de 'Grace Kelly' foi ridicularizado pelos seus colegas desde a infância, salientando o seu choque quando a sua 'nojenta' professora começou a provocá-lo, contou à revista Seven. ' O bullying estava fora de controlo. Cheguei a ser provocado por um dos meus professores, uma professora. Não sei porque o fez, pois nunca a provoquei e não fui o último a quem ela fez isso. Ela era apenas uma pessoa muito má. Eu não era valentão, nem um lutador na sala de aula'.


Megan Fox: Megan Fox revelou que era um alvo na escola devido ao seu desejo de ser atriz. A estrela de 'Transformers' sempre publicitou as suas ambições, o que não caía bem entre as suas colegas, referiu o site fametastic.co.uk .'Existiram algumas meninas demoníacas na minha escola e fui para um colégio cristão. Tinha 15 anos e todos sabiam o que queria para a minha vida e provocaram-me muito por isso.'


Justin Timberlake: O cantor pop, que tem uma legião de admiradoras, disse que o mesmo não se passava entre os elementos do sexo oposto. 'Estava sempre a ser provocado pelos rapazes, por ter um acne terrível e um cabelo muito estranho'.


Jessica Simpson: 'Ouvia as pessoas a falar sobre mim quando passava pelos corredores da escola. Atiraram papel higiénico à minha casa e ovos à minha porta... Escreveram muitas coisas na calçada com tinta permanente. Eles realmente odiavam-me'


Jessica Alba: A atriz sofreu o bullying na escola, onde ganhou uma fama de 'galdéria', após ter crescido muito fisicamente em certa idade. Jessica considera que os principais responsáveis foram as mães dos colegas de turma e o diretor da escola primária, que lhe fez a 'vida negra'. No livro 'If i'd kwon then' - que é um conjunto de experiências de vida de celebridades femininas e que será apresentado em breve - Alba escreve: 'As acusações continuam a fazer ricochete. Eles pensam que eu sou."


Demi Lovato: As meninas sempre serão meninas. E, como Demi Lovato sabe, elas podem ser muito cruéis. A estrela Disney revelou, no The Ellen DeGeneres Show, ter sido vítima de bullying na escola, provocações que a levaram a passar a ter aulas em casa. 'Nunca percebi porquê estar a ser vítima até ter a capacidade de olhar para trás' disse, referindo que como era já uma atriz, isso fez dela um alvo fácil. 'Tinha um estilo de vida completamente diferente de todos os outros alunos'.


Ali Lohan: 'Há pouco tempo... umas meninas fizeram um filme sobre mim e colocaram no Youtube'. Ali - cujo reality show 'Living Lohan' para o canal E!, e produzido pela sua mãe, Dina estreia em breve - referiu, em exclusivo à revista People. 'Usaram palavras nojentas. Se a minha mãe alguma vez me ouvisse dizer aquilo, ficaria de castigo para sempre!... São crianças nojentas e senti-me realmente ofendida.'


Eles também sofreram:
Elvis Presley: gozado na escola por ser um menino tímido, dificilmente fazia amigos

Gisele Bündchen: a top aturou muitas piadinhas sem graça por ser magra e alta. Tinha três apelidos: Saracura, Olívia Palito e Somaliana

Alinne Moraes: a bela era atormentada por colegas de sua escola em Sorocaba (SP), por causa da sua boca. Tinha um apelido que detestava: Bocão, e pensou em fazer cirurgia plástica para diminuir os lábios

Kate Winslet: a Rose, de Titanic, padecia na escola por ser gordinha, e era chamada de baleia

Tom Cruise: passou maus bocados no colégio por ser disléxico, um distúrbio que interfere na aprendizagem

Orlando Bloom: era discriminado por estar acima do peso e ser disléxico

Sophia Loren: a musa sofria quando era chamada de "palito-de-dente" e "vareta" pelos colegas

Como podem ver, os famosos também são vítimas de bullying...
 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Arte com Chocolate

Criando arte com materias diversos, Vik Muniz faz desde esculturas de algodão até pinturas de chocolate. Mostrando que é possivel tranformar qualquer coisa em arte, ele inspira milhares de crianças a superar seus traumas, sejam graves ou não. Muitas vitimas do bullying, começaram superar seus medos e entrar na sociedade atraves da arte.
Vik fez, recentemente, um trabalho para a abertura de uma novela da Globo, "Passione", na qual ele utiliza lixo para fazer suas esculturas e encantar o publico do horario nobre, tornando sua arte mais acessivel. http://www.vikmuniz.net/www/index.html

Direito da Criança e do Adolescente

A declaração dos direitos da Criança assegura que todas as crianças tenham direitos iguais. Elas não podem sofrer distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição. http://www.canalkids.com.br/cidadania/direitos/crianca.htm

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

One and the same

" Todos somos iguais e na realidade, as diferentes raças humanas se tornam algo superficial, já que todos nós viemos do mesmo lugar e possuímos um laço familiar com uma mesma mulher. A razão pela qual nos vemos diferentes uns aos outros deve-se a diferenças ambientais e a mudanças de nossa pele e cultura no decorrer dos anos... contudo, somos todos iguais!" (mother of us all.) - http://dsc.discovery.com/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Você sabe o que é BULLYING?

JOGUEM!! :D

Direitos iguais, casos diferentes

Assim como muitas vezes as vitimas de bullying são excluidas e nao tem seus direitos adquiridos, os agricultores brasileiros também passam por grande dificuldade quando o assunto são os seus direitos. Muitas discussões já foram realizadas para tentarmos chegar a um acordo de divisão da terras de modo igualitário. O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão e o maior da America do Sul. A reforma agrária, a principal forma de modificar a distribuição desigual de terras, avança a passos lentos no Brasil devido, principalmente, ao crescimento acelerado do agronegócio brasileiro e seus bons resultados econômicos.
Para saber mais e nos ajudar a transformar o Brasil em um país de todos, acesse o site: http://limitedaterra.org.br/noticiasDetalhe.php?id=246

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Poema feito por aluno do 9° ano escolar

Sentado num banco
olhando pro ar
eu desejo fugir
Tenho vontade de gritar
No meu coração
há luta, há raiva
há medo no mundo
sinto-me muito infeliz
preciso de alguém que
me ajude, sinto-me como
se eu não existisse
Eu quero um mundo
infinito de felicidade
Todos gogam comigo
e eu não lhes fiz mal
nenhum
Apetece-me entrar num
sono profundo e sonhar
só com coisas boas e
só acordar quando
isto acabar.

Autor Desconhecido.

"Hoje você é o caçador,

amanhã você pode ser a caça."



Condenações legais

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civisdiscriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

Mapa conceitual relacionado ao bullying escolar

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Pensar

é um ato. Sentir é um fato."

Conselho para os pais.. FIQUEM ATENTOS!!

·    As crianças que sofrem o bullying não contam o acontecido diretamente para os adultos: elas falam primeiro com os amigos, depois com os pais e só então com os professores, normalmente. Então um conselho para os pais é saber quem são e ter contato com os amigos dos filhos. Se seu filho responder “eu não tenho amigos”, aí está um grande indicador de que ele está com problemas.
·    Se seu filho disser que está sendo chamado de “idiota” na escola, por exemplo, não tente dar motivos para o acontecido (do tipo “mas também, filho, suas notas não estão boas e você não se esforça para melhorá-las”). Em vez disso, diga que não há motivo nenhum para que ele seja discriminado desse jeito e entenda que preconceito não tem justificativa.
·    A privacidade termina no momento em que a segurança de seu filho está em risco. Se você acha que seu filho está sofrendo bullying, dê uma olhada no celular dele e veja as mensagens. Aliás, muitos pais podem descobrir que os próprios filhos estão praticando o bullying contra colegas.
·    Permita liberdade para que seu filho converse com você. Se o único momento “família” que você tem com ele é na hora do jantar, na frente de todos os irmãos e parentes, procure horários em que vocês possam ter conversas mais particulares.

NO BULLYING, NO VIOLENCE!!

Se você se acha o valentão. 
Cuidado! 
Quem é o valentão acaba no chão. 

Se você bate nos pequenos. 
Cuidado! 
Eles crescerão. 

Se você xinga ou ofende alguém. 
Cuidado! 
Alguém pode ofender você. 

Olhe-se no espelho! 
O espelho não mente, você é um Ser humano. 
Então, não haja como se fosse um animal. 

Todos nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. 
Deus não quer ver a sua imagem e semelhança brigando, 
xingando e apelidando o próximo. 
Somos Iguais! 

Seja uma pessoa civilizada. 
Diga não ao Bullying! 
Diga não à violência! 


Autor Desconhecido



Bullying começou em casa?


Eu já fui vítima de bullying. No meu caso, começou em casa. Meu irmão mais velho colocou-me um apelido, pelo qual chamado, sentia-me humilhado. O apelido pegou na escola e por muito tempo tive uma relação dúbia com meus amigos, apesar de odiar o apelido tive que suportá-lo por muito tempo. Depois mudei-me para São Paulo, onde fiz faculdade na USP, desta vez apelidaram-me pelo nome do estado de onde eu viera "Ceará". Talvez, o apelido fosse inofensivo, mas retornou-me todo o trauma de infância. Só já trabalhando que eu consegui, finalmente, livrar-me de apelidos pejorativos.
Não sei dimensionar o quanto isso teve de impacto na minha personalidade, mas tanto na primeira situação como na segunda, eu não gostaria de ter meu nome trocado. Não sou contra apelidos, mas é muito diferente ser chamado de "Alê" e ser chamado de "Ceará" em São Paulo.  
Autor: Alexandre Cardoso Garcia Leite

Câmeras flagram agressão a vítima de bullying a caminho da escola no RS



Adolescente levou socos e pontapés de três agressores.
Polícia de Passo Fundo investiga o caso.


Câmeras de segurança flagraram o momento em que um garoto de 16 anos foi agredido em frente a uma escola em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, na quinta-feira (12/08).
Segundo a polícia, a agressão foi provocada por um caso de bullying iniciado dentro da escola.
Três adultos bateram no estudante a mando de outros adolescentes, de acordo com a polícia. O vídeo mostra o ataque a socos e pontapés.
O estudante ficou com lábios e uma das mãos machucada. Segundo a polícia, o pai do estudante já teria procurado a direção da escola para informar que o garoto sofria bullying.
O delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Mario Pezzi, disse que os envolvidos serão interrogados a partir da próxima semana.


História verídica de uma vítima de bullying

No site a seguir, você encontrará uma verdadeira história contada pela vítima do bullying.
Assistam e em seguida, comentem o que acharam.



"E entao me diz,

pra que tanta futilidade? Porque ainda temos que viver num mundo assim? Eu nao preciso ter uma aparencia "legal", cabelos estilosos, ou mil amigos numa simples página azul, para nada. Eu realmente acho, que o que importa nessa vida é quem temos do nosso lado, são os sentimentos sinceros, é a nossa essência e o nosso carater, e as coisas mais simples. De que adianta tanta futilidade? Os valores nao contam? E o nosso caracter, onde esta? Para que nos rotular, se nao somos iguais? E se todos tivessem a mesma "perfeita aparência", será que estaria ao lado de quem está ? - Pense nisso ."                      Autor Desconhecido



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Para refletir..

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."


Governo, prefeitura e escolas atacam problema do bullying

Carlos Lordelo e Luciana Alvarez - O Estado de S. Paulo
Governos e escolas começam a tomar consciência da gravidade do bullying e estão criando medidas para combatê-lo. A Prefeitura de São Paulo publicou em fevereiro um decreto determinando que todas as escolas da rede incluam em seus projetos pedagógicos medidas de conscientização e prevenção ao bullying.
Na rede estadual, o governo entregou aos coordenadores pedagógicos material informativo sobre o problema. "Desde 1996 trabalhamos a ideia da cultura da paz, mas no ano passado incluímos o conceito de bullying", disse Edson de Almeida, chefe da Educação Preventiva.
Nas escolas particulares, o diálogo com pais e alunos é a chave para tentar evitar o fenômeno. "Muitas vezes o problema é a afetividade das crianças. A gente trabalha isso em parceria com os pais", disse a diretora do Colégio Catamarã, Vera Anderson. Na escola Itatiaia, as salas com apenas 15 alunos facilitam a supervisão. "Existe um bullying de cutucões e risadas. O professor precisa estar atento", diz a coordenadora Adriana Iassuda.

Adultos também sofrem com bullying

"Infelizmente sei o que é o bullying, pois fui vítima durante nove anos", começa por contar Joana, no fórum do Portal do Bullying, que recebeu nos primeiros seis meses mais de 20 mil visitas, escreve a Lusa.

Além de estudantes, pais e professores, este site apoia também adultos que sofrem no seu dia-a-dia as consequências de uma adolescência fortemente marcada pelo fenómeno.
"Quando é continuado no tempo, durante grande parte do percurso escolar, o bullying deixa repercussões nos adultos ao nível social e profissional", explica Tânia Paias, psicóloga clínica e directora do portal, em declarações à agência Lusa.

Assim, prosseguiu, existe um conjunto de "distorções cognitivas" validadas pelos comportamentos vividos ao longo do percurso escolar.

"O bullying teve consequências na minha vida. Apanhei uma depressão, fiquei com baixa auto-estima, tímida e não consigo confiar em ninguém", acrescenta Joana.

O desabafo é confirmado pela psicóloga, que aponta como consequências "as dificuldades ao nível da gestão da agressividade", bem como "a constante desconfiança" em relação aos outros, por exemplo.

Lançado a 30 de Janeiro, o site (www.portalbullying.com.pt) recebeu nos primeiros seis meses cerca de 20 mil visitas, registando-se mais de 365 mil visualizações de páginas.
"É um balanço muito positivo. Tivemos uma adesão muito grande e pensamos que conseguimos auxiliar as pessoas naquilo que são as suas preocupações, tanto de adolescentes, como de pais e professores", sublinha a directora.

No fórum, público, foram deixadas mais de 100 mensagens, enquanto no chat ou via email, confidencial, o número ultrapassa as 400. É através do chat que uma equipa de psicólogos responde, esclarece e apoia qualquer utilizador.

"Somos várias vezes questionados por pais e professores sobre a melhor forma de lidar com situações, apesar de já haver um maior conhecimento do fenómeno, devido à mediatização. Por isso, começam a saber intervir de forma mais adequada", considera Tânia Paias.

Quanto aos jovens e adolescentes, a grande maioria "não sabe lidar com a questão". Por isso, um dos objectivos do site passa por "reforçar as competências individuais" de cada um.

"Não sabem lidar com a situação porque há o receio da denúncia, de serem alvo de novas retaliações ou de falar com um adulto, por exemplo", disse.

Para a directora do portal, independentemente das alterações introduzidas no Estatuto do Aluno ou a consideração do bullying como crime, o importante é "intervir no espaço escolar".
"A melhor prevenção é a intervenção na escola. Dar ao próprio aluno, quer seja vítima, quer seja agressor, a necessidade de elaborar as coisas de outra forma. Mudar a sua conduta face à violência", defendeu.

Professores devem estar atentos ao bullying na escola

10.Ago.2010 | DOURADOS - Apesar de sempre presente nas escolas, o bullying ganha repercussão na mídia e provoca ampla discussão em ambientes escolares. Atitudes intencionais e repetidas como colocar apelidos e até agressão física entre pessoas caracterizam o bullying. Nas escolas, o maior desafio tem sido como identificar esse ataque entre os alunos e lidar com o problema que traz angústia, depressão e pode causar sérios problemas no decorrer da vida das vítimas. 
Para garantir o ambiente escolar saudável é necessário tomar iniciativas preventivas. A psicóloga Rosimeire Martins, professora da Unigran especialista em prática de ensino e psicologia do desenvolvimento explica que a escola, também é responsável pelo acompanhamento social dos alunos e não somente pelo seu rendimento escolar. 
Ela alerta os profissionais que atuam em ambiente escolar para observarem o convívio entre os alunos porque o bullying pode passar despercebido pela falta de coragem em denunciar. "Essa agressão pode ser manifestada em qualquer lugar onde existam relações interpessoais, na escola, na rua, no trabalho", explica.
Para que esse tipo de violência - física ou psicológica - diminua é necessária uma atuação mais firme da escola, com regras específicas no caso de bullying. E os profissionais têm de buscar uma ação em conjunto, lembra a especialista.




Esse trabalho junto ao agressor deve ser feito para mostrar que essas atitudes prejudicam o ambiente escolar. "Se a violência partiu de forma pública, ou seja, na sala de aula com todos os alunos presenciando o fato, o professor pode chamar a atenção do agressor também de forma pública, fazendo com que ele peça desculpas, mas se o fato ocorreu isolado, entre as partes, esse agressor deve ser alertado individualmente", orienta a professora da Unigran.
Em casos mais graves ou se o problema persiste diante tentativas de solucionar o ocorrido, é necessário que o professor leve o caso à coordenação da escola, de modo a envolver os pais do estudante, recomenda Rosimeire Martins. Ela frisa que muitos casos ocorrem para humilhar a vítima, que sofre com apelidos e por causa de problemas físicos.
Fato que chama a atenção, segundo a psicóloga, é que essa vítima tende a descontar em outro estudante, futuramente. "Isso acontece geralmente quando um estudante novo adentra um ambiente escolar e acaba sendo hostilizado pelos alunos. Mas é só aparecer a oportunidade de um outro aluno novo ser incluído na turma que ele vai querer descontar o que fizeram com ele", diz Rosimeire Martins.
Essa vítima, de acordo com ela, deve ser acompanhada pelos professores e coordenadores da escola e se possível por um psicólogo. "Brincadeirinhas de mau gosto" podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde problemas de aprendizagem até transtornos de comportamento na adolescência e fase adulta. Investir em palestras sobre as várias formas de violência, aumentar a supervisão na hora do recreio, evitar menosprezos e apelidos são medidas dadas pela psicóloga Rosimeire Martins como forma de prevenção do bullying na escola.




Conscientização sobre danos do bullying deve começar cedo

Para o professor Carmelito Alcunha, de Cáceres, o processo de conscientização dos alunos sobre a prática perigosa de bullying e de cyberbullying deve começar desde cedo. Ele desenvolve um projeto com esse objetivo há cinco anos. O professor conta que ficou impressionado com a esse tipo de violência na escola onde ele leciona e resolveu tomar uma atitude. 

“Na verdade eu considero esse tipo de atitude como um distúrbio de comportamento. Na internet é ainda pior, porque é uma violência mascarada, onde a única pessoa que aparece é a vítima”, opinou. 

Para tentar coibir esse tipo de ação, toda semana Carmelito Alcunha realiza pequenas palestras sobre bullying e cyberbullying na escola em que trabalha, que tem cerca de 700 alunos de 6 a 17 anos. Segundo o professor, a prática tem trazido resultados. 

“Eu percebi que os estudantes estão mais calmos e menos agressivos entre si, diminuiu até mesmo os apelidos – que de inocentes não têm nada”, afirmou. Para ele, se esforçar para diminuir a incidência de qualquer tipo de violência é tarefa de todo educador. A escola, ao longo dos anos, mostrou que não está livre da violência. Os muros dos colégios nem sempre são suficientes para proteger os alunos e professores. Nem deles mesmos.